Todo fim de ano é assim: Você promete que vai entrar na academia e se alimentar melhor, que vai estudar mais e tentar, sei lá, um concurso público, que vai se “importar menos com problemas pequenos”, sair com velhos amigos e fazer novas amizades, amar só quem te ama, festar pra caramba e experimentar bebidas diferentes, conhecer novos lugares, ligar para seus pais pelo menos duas vezes na semana, ir à missa ou freqüentar qualquer outro ambiente que explique o porquê de termos fé que algo sobrenatural resolva nossos problemas, fazer um trabalho voluntário e etc, etc, etc...
Nem sempre foi assim, mas depois que eu comecei a conviver com muita juventude enlouquecida, comecei a pensar um pouco mais deste jeito. Acho que sem querer, libertei de mim uma parte desta juventude ao me deparar com tanta gente estranha. E o pior, gostei.
Gostei até de ter aquela deliciosa dor de cabeça depois de misturar energético com wyski, de abrir os olhos e dar risada com algumas das cenas que eu pude lembrar da noite anterior, de tomar banho e descobrir hematomas vindos sei lá de onde, de coisas que tive a coragem de dizer e fazer e inventar e destruir e terminar e...
Sabe, foi com esta juventude, que eu conheci em 2010, que aprendi muita coisa, a maioria sem serventia alguma, mas até disso tirei algum proveito.
De 2010 espero guardar só o que fizer a diferença nos anos seguintes: Amigos, trabalho, apoio familiar, novos aprendizados... Porque de resto...
Sei que vai depender de mim fazer um 2011 MA-RA-VI-LHO-SO.
Deixo agora o meado desta minha inspiração momentânea. Um conselho dado por um dos meus melhores presentes de 2010.
“O lance de deixar acontecer é se tornar passivo de uma situação.
Querendo ou não, minha amiga, nós somos pessoas de ação.
Que se defendem atacando.
Deixar acontecer, para nós, é tomar atitudes sem pensar.
Porque se pensarmos, não tomamos”.
Juba Tomassini
1 comentários:
Isso foi tão lindo
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