Estou lendo o romance de Paul Auster – O livro das ilusões (no momento dei uma paradinha para escrever, LÓGICO, e estes parênteses são somente para aliviar esta tensão, esta mania incontrolável das pessoas que corrigem a colocação de verbos no gerúndio).
Pois bem, este livro é bem bacana – pelo menos até a página 40, que é onde me encontro – conta sobre um cara, ex-professor de literatura, que se culpa pela morte de seus dois filhos e esposa em um acidente de avião, já que ele fez a escolha da linha aérea. Mas o engraçado é que a história não foca na dor do cara, pelo contrário. Ela conta em miúdos como o cinema mudo da década de 20, ajudou nosso infeliz professorzinho a largar as biritas... Sabe como? Então, o dito profº assiste a um documentário sobre a evolução do cinema, enquanto bebe mais uma garrafa do melhor e mais genuíno, “bemvindoaoinferno”, e na hora em que aparece o ator Hector e seu minucioso bigodinho galanteador, ele simplesmente esquece o luto e ri. Ele ri muito. E sabe o que ele faz depois disso? Ele resolve viajar para todos os lugares que for preciso para descobrir tudo, eu disse TUDO MESMO, sobre a vida do cômico e posteriormente escrever um livro biográfico.
Massa né? Pois até agora estou gostando. Ainda mais depois que eu descobri que o tal Hector simplesmente desapareceu e nunca mais foi visto (EERRR! Se desapareceu, LÓGICO, que não foi visto...) e depois do lançamento do livro do nosso Professorzinho, uma certa carta, cujo remetente “Hector Mann”, chega misteriosamente a suas mãos.
É... Até ai nada de mais... Mas e se a gente analisasse os fatos inspirados pelo sugestivo nome: "O livro das ilusões"?
Vamos lá!
(... este livro é bem bacana – pelo menos até a página 40, que é onde me encontro – conta sobre um ex-professor de literatura que vê uma oportunidade em se revelar sexualmente após a morte de sua esposa e filhos. Ele fica obcecado por um ator de filme mudo e viaja milhares de quilômetros tentando reunir informações sobre a sua vida, só gastando o seguro que recebera pela morte de seus entes queridos...)
Bem melhor né?!?! Deixa eu achar a palavra certa... Acho que é tão... tão... TÃO NATURAL! TÃO SÉCULO XXI!
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