Adivinha quem é? É eu sei que você sabe...
Você é muito esperto, mais do que a maioria dos caras que eu conheci... Na verdade você é diferente. E isso não é historinha de quem já viveu o suficiente para saber como influenciar as pessoas. Você acredita nisso, sim? É, não estou usando da minha profissão para persuadir-te... Nem quero que as aulas de semiótica entrem em questão agora... Estou farta de Marshall McLuhan.
Esqueça...
Este é o meu mundo de farças e de momentos explosivos... Sou tudo isso mesmo. Essa união de sentimentos conturbados e vontades um pouco reprimidas. Mas também sou sua e isso lhe importa, certo? Assim como você também é meu, imagino...
Em algum momento você achou que seria fácil lidar comigo? Será que naquela noite enquanto passavamos ao telefone trocando receitas, ou melhor, você me passando as suas receitas, era só... Ah, tenho que parar de tentar tirar uma conclusão de tudo...
Só quero aqueles dias de volta... Assim como os telefonemas e bombons... Quero seu sorriso, o mais verdadeiro que já vi, quero seu abraço de gigante, seu colo pra me proteger, quero seus segredos, seus sonhos pra tentar sonhá-los também, quero seu jeitinho de menino, quero passar raiva quando você finje que está durmindo, quero nossas brincadeiras e as emoções que passamos devido a alguns riscos que decidimos assumir...
Eu quero você da cabeça aos pés. Quero cantar a “música a dois” enquanto você faz o jantar. Pra depois que a gente tirar sarro da vizinha sistemática, eu te abraçar e dizer que...
É só isso mesmo.
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